Desvendando o Valor do Imóvel: Dicas Essenciais para Comprar ou Vender com Segurança e Lucratividade

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Desvendando o Valor do Imóvel: Dicas Essenciais para Comprar ou Vender com Segurança e Lucratividade

Como Avaliar o Valor de um Imóvel: Entenda o Método Comparativo

Determinar o valor real de um imóvel é um dos maiores desafios para quem pretende comprar, vender ou alugar. O preço final não é fruto do acaso; ele resulta de métodos de avaliação, análise comparativa e fatores econômicos que refletem a dinâmica do mercado imobiliário.

A Complexidade da Avaliação

Por essa razão, dois apartamentos aparentemente semelhantes podem ter valores muito diferentes. Aspectos como a posição solar ou a presença de um elevador, por exemplo, podem impactar o preço emdiezena de milhares de reais.

Um dos principais instrumentos usados na avaliação é o método comparativo, que analisa transações recentes de unidades semelhantes. Segundo Ângelo Souza, gerente de vendas da Auxiliadora Predial, esse método é considerado o mais seguro e aceito no mercado.

“O avaliador verifica imóveis semelhantes negociados em um período recente. Pessoalmente, costumo usar um intervalo de seis meses, o que proporciona uma base de cálculo sólida, considerando tanto as vendas ocorridas quanto as ofertas atuais”, explica Souza.

A Precisão do Banco de Dados

A precisão do método comparativo é aprimorada pelo uso do banco de dados da própria imobiliária. “Essa base interna, aliada às plataformas de anúncios, nos permite comparar o que está sendo ofertado no mercado com o que realmente foi vendido”, complementa Souza. Após essa análise inicial, vários ajustes são feitos, levando em conta fatores como a presença ou ausência de vaga de garagem, a infraestrutura do prédio e até o andar do apartamento.

“Em prédios com elevador, quanto mais alto o apartamento, maior o valor. No entanto, em edifícios sem elevador, a lógica é inversa: quanto mais alto, menor o preço devido à necessidade de subir escadas”, esclarece.

Fatores que Impactam o Preço

Os fatores que influenciam o preço de um imóvel podem ser divididos em dois grupos: microfatores e macrofatores.

Nos microfatores, estão aspectos como localização, metragem, estado de conservação, posição solar e comodidades oferecidas pelo empreendimento. Um apartamento pronto para morar geralmente tem um valor mais alto em comparação a outro que necessita de reformas, por exemplo.

A posição solar também é crucial: unidades voltadas para o leste e norte costumam ser mais procuradas, estando em alta em diferentes épocas do ano.

Por outro lado, os macrofatores estão ligados ao contexto econômico. “Taxas de juros, disponibilidade de crédito imobiliário e o ciclo da economia impactam diretamente na precificação. Quando a Selic está elevada, o financiamento se torna mais caro, levando a uma diminuição da demanda e, consequentemente, obrigando o proprietário a ajustar o preço para baixo”, afirma Souza.

Transformações Urbanas e Valorização

Historicamente, a valorização imobiliária esteve atrelada à proximidade do centro. Entretanto, atualmente, esse cenário se diversificou. A busca por qualidade de vida, conveniência e mobilidade alterou a hierarquia das regiões. “A localização geográfica mudou muito nos últimos anos. Já não dependemos tanto do centro. Proximidade de parques, transporte público e escolas têm um peso significativo nas decisões de compra”, explica o economista Adelar Fochezatto, professor da PUCRS.

Souza ainda ressalta que a valorização também depende do perfil de cada bairro. “Bairros como Petrópolis permanecem entre os mais procurados por oferecerem infraestrutura completa, enquanto áreas com menos serviços tendem a ter valores de metro quadrado mais baixos”, afirma.

Papel das Ferramentas Digitais

Atualmente, muitos estão utilizando calculadoras de preço online como uma estimativa inicial. Fochezatto destaca que, embora essas ferramentas possam trazer eficiência, o olhar técnico de um especialista ainda é insubstituível. “As calculadoras dependem do algoritmo. Elas são úteis como referência, mas não substituem uma análise detalhada”, reforça.

Dados na Negociação

De acordo com especialistas, a margem de negociação nos preços de imóveis está cada vez mais estreita. “Geralmente, os descontos não ultrapassam 5% a 10% do preço final”, explica Fochezatto. Souza complementa, afirmando que a melhor precificação torna a margem ainda mais reduzida. “Hoje, com a base de dados à disposição, os corretores têm sido mais assertivos, tornando a negociação menos flexível”, destaca.

Áreas de Expansão e Novos Loteamentos

Em bairros novos ou áreas em expansão, as referências de preço podem ser escassas. Nesses casos, a formação do valor pode partir do custo do terreno somado ao da construção. “Se em um bairro central o custo do metro quadrado pode ser de R$ 5 mil, em regiões mais afastadas, pode variar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil devido à mão de obra e ao padrão da construção”, conclui Souza.

A Consideração do Aluguel

No que diz respeito ao valor de aluguéis, as variáveis são semelhantes às da venda, mas a demanda é ainda mais decisiva. “Com as taxas de juros altas, a dificuldade de venda aumentou, levando a uma maior procura por aluguel, o que consequentemente elevou os preços de locação”, analisa Souza.

O Que Considerar na Hora da Compra

Para uma avaliação acurada, tanto Souza quanto Fochezatto concordam que é fundamental contar com informação, comparação e um olhar técnico. Mais do que apenas buscar o preço mais baixo, o comprador deve atentar para o estilo de vida desejado e os custos adicionais que acompanham o imóvel, como condomínio e manutenção. “O ideal é avaliar também o estilo de vida que se deseja e não se prender apenas aos fatores tradicionais de precificação”, diz Fochezatto.

Pontos Relevantes na Avaliação

  • Localização: proximidade a serviços, escolas, transporte e áreas verdes
  • Tamanho: metragem total e área útil do imóvel
  • Tipologia: número de quartos, banheiros, suítes e vagas de garagem
  • Estado de Conservação: idade, reformas e necessidade de manutenção
  • Padrão Construtivo: qualidade dos materiais e acabamentos
  • Andar e Posição Solar: iluminação e ventilação
  • Infraestrutura do Condomínio: segurança, áreas de lazer e serviços disponíveis
  • Valor do Condomínio e IPTU: custos fixos a serem considerados
  • Oferta e Demanda na Região: imóveis semelhantes e tempo médio de comercialização
  • Potencial de Valorização: planejamento urbano e tendências do mercado

ITBI: Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis

O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo municipal obrigatório em Porto Alegre sempre que há transferência de propriedade de um imóvel. O pagamento é de responsabilidade do comprador e deve ser realizado antes da formalização da escritura em cartório.

O valor do imposto incide em diversas situações, incluindo a transmissão de propriedade entre pessoas vivas e a transferência de direitos reais. A base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é estimado como o preço que o bem alcançaria em uma negociação à vista. A alíquota geral do ITBI é de 3% sobre o valor venal.

Nas operações em que a transferência não envolva pagamento, como em doações ou heranças, aplica-se o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), que é de competência estadual. A natureza da operação é, portanto, um fator determinante para a aplicação dos impostos.

Leia a matéria na integra em: gauchazh.clicrbs.com.br


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