Deslizamento de Terra Devasta Quatro Residências em Cajamar, SP: Uma Comunidade em Alerta

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Deslizamentos e Alagamentos: Temporal Afeta Cidades na Grande São Paulo

Na madrugada desta segunda-feira (3), a cidade de Cajamar, localizada na região metropolitana de São Paulo, enfrentou sérios problemas causados pela forte chuva que persiste desde a noite de domingo (2). Quatro residências foram interditadas após deslizamentos de terra, mas felizmente não houve registros de feridos.

O prefeito de Cajamar, Kauãn Berto (PSD), esteve no local do incidente, na rua Corumbataí, no bairro Polvilho, e contou que os moradores conseguiram ouvir os barulhos provocados pelo deslizamento e saíram a tempo de suas casas. Uma operação de resgate da Defesa Civil foi realizada para salvar três cães que estavam nas residências afetadas.

Os efeitos da chuva não pararam por Cajamar. A situação se estendeu para outras cidades da região. Em Embu das Artes, o desabamento de um muro em uma empresa na avenida Hélio Ossamu Daikuara causou transtornos no trânsito e alagamentos em várias ruas. Enquanto isso, em Taboão da Serra, um alagamento na área central levou o Corpo de Bombeiros a resgatar uma pessoa com deficiência de sua casa, sem que houvesse ferimentos.

A situação climática também se agravou em Santo André, onde fortes rajadas de vento e chuvas intensas resultaram em alagamentos, queda de muros e deslizamentos. Ao todo, pelo menos 36 casas foram inundadas, e onze árvores, assim como nove muros, tombaram devido ao mau tempo.

No transporte ferroviário, um deslizamento de terra impactou a circulação dos trens da linha 7-Rubi da CPTM. Os trens estão operando em via única entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista, enquanto a circulação entre Jundiaí e Francisco Morato está sendo realizada em velocidade reduzida com intervalos mais longos desde o início da manhã desta segunda-feira. No entanto, entre Francisco Morato e Rio Grande da Serra, a operação segue normal, com equipes de manutenção trabalhando para remover a terra acumulada.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a média de chuva esperada para fevereiro na capital paulista é de 246 mm. Até a noite de domingo, a cidade já havia registrado 161 mm, o que representa 65% do volume esperado para todo o mês.

Em resposta à situação de emergência, a Defesa Civil estadual decidiu prorrogar o gabinete de crise, criado para gerenciar as consequências dos temporais que atingem o Sudeste, especialmente o estado de São Paulo. As previsões indicam que as chuvas fortes continuarão pelo menos até quarta-feira, dia 5.

As áreas mais afetadas incluem não apenas a capital e sua região metropolitana, mas também cidades como Vale do Ribeira, Itapeva, Bauru, Araraquara, Presidente Prudente, Marília, além da Baixada Santista e do Vale do Paraíba. A serra da Mantiqueira, litoral norte e cidades do interior como Campinas, Sorocaba, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Araçatuba também estão sobre alerta.

A situação em várias cidades da Grande São Paulo serve como um lembrete da importância da prevenção e do planejamento urbano em face de fenômenos meteorológicos extremos, que, infelizmente, têm se tornado mais comuns. A resiliência das comunidades e a atuação das autoridades são essenciais para enfrentar esses desafios e proteger a população.

Leia a matéria na íntegra em: www1.folha.uol.com.br


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