As plantas alimentícias não convencionais, conhecidas como PANCs, têm ganhado cada vez mais destaque entre os veganos, vegetarianos e os amantes de vegetais frescos em casa. O cultivo dessas plantas requer alguns cuidados específicos, conforme explicado pela professora Renata Polinati, do Centro Universitário IBMR.
Para entender melhor, as PANCs são plantas cujas folhas, raízes, flores ou caules podem ser consumidos, mas que ainda não são tão comuns na alimentação humana. É importante ressaltar que nem todas as plantas que encontramos em praças, calçadas e hortas são comestíveis, e muitas delas exigem um preparo adequado antes do consumo.
Identificar se uma planta é comestível pode ser um desafio, mas Renata indica algumas estratégias, como consultar um biólogo ou nutricionista, pesquisar em catálogos com fotos detalhadas ou recorrer a grupos especializados nas redes sociais.
No que diz respeito ao cultivo das PANCs em casa, a sugestão da professora é buscar fornecedores de mudas pela internet e seguir as especificações de cada planta. Uma dica prática é plantar uma pequena raiz de batata-doce em um vaso com boa drenagem, regando regularmente. Em pouco tempo, os brotos surgirão e as folhas poderão ser colhidas para consumo.
A crescente demanda por essas plantas pode estimular a sua comercialização e disseminação, incentivando mais pessoas a cultivá-las em suas casas ou apartamentos. O interesse por PANCs reflete não só uma busca por alimentação saudável e sustentável, mas também por diversidade e novas experiências gastronômicas.
Neste contexto, torna-se fundamental conhecer e valorizar as PANCs, explorando as possibilidades de cultivo e consumo dessas plantas nutritivas e versáteis. Ao se aventurar nesse universo, é possível não apenas contribuir para uma alimentação mais rica e diversificada, mas também para a preservação da biodiversidade e o resgate de tradições culinárias ancestrais.
A incorporação das PANCs no dia a dia alimentar representa uma oportunidade única de reconectar-se com a natureza, experimentar novos sabores e promover a saúde e o bem-estar de forma sustentável e consciente. Afinal, as plantas alimentícias não convencionais são muito mais do que simples ingredientes – são verdadeiros tesouros da biodiversidade, prontos para serem descobertos e apreciados.
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