Financiamento Imobiliário no Rio de Janeiro: O que Você Precisa Saber
Adquirir um imóvel no Rio de Janeiro requer um planejamento financeiro cuidadoso. A localização do imóvel escolhido impacta diretamente nas parcelas do financiamento e na renda mensal necessária para a aquisição. Segundo um levantamento recente da Loft, o comprador pode precisar de uma renda mensal que varia entre R$ 4,4 mil e R$ 85 mil, dependendo do bairro onde pretende comprar.
Nos bairros mais nobres, como Leblon, Ipanema e Lagoa, as parcelas iniciais superam R$ 23,7 mil. Em contrapartida, regiões mais acessíveis, como Santa Cruz e Campo Grande, apresentam valores abaixo de R$ 1,3 mil. As simulações foram baseadas nos preços médios dos imóveis vendidos entre junho e julho de 2025 e consideraram também as condições bancárias atuais dos principais bancos do Brasil.
A análise da Loft focou no financiamento de 70% do valor do imóvel, com um plano de 420 parcelas mensais. Para calcular a entrada, a parcela inicial e a renda mínima necessária, foi utilizada a ferramenta Financiômetro, que combina dados de mercado e simulações bancárias.
“O Rio reúne bairros de altíssimo padrão, como Leblon, Ipanema e Lagoa, e áreas com preços mais acessíveis, como Recreio e Taquara. O Financiômetro demonstra como as parcelas e a renda mínima variam significativamente entre os bairros”, afirma Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
Diferenças nas Condições de Financiamento por Bairro
Nos locais com maior volume de transações, como Barra da Tijuca e Copacabana, a renda mínima para aprovação do financiamento costuma variar entre R$ 21 mil e R$ 53 mil mensais. Em contrapartida, bairros como Santa Cruz e Campo Grande permitem financiamentos com rendimentos inferiores a R$ 10 mil mensais.
- Confira as condições de financiamento nos 20 bairros com mais transações (junho e julho de 2025)
Bairro | Nº de transações | Preço do m² (em R$) | Parcela inicial (R$) | Renda mínima (R$) |
Barra da Tijuca | 747 | 11.556,00 | 14.770,00 | 53.101,00 |
Copacabana | 603 | 10.083,00 | 7.541,00 | 27.154,00 |
Recreio dos Bandeirantes | 504 | 5.407,00 | 5.782,00 | 20.843,00 |
Campo Grande | 375 | 2.675,00 | 2.160,00 | 7.842,00 |
Leblon | 167 | 21.303,00 | 23.720,00 | 85.224,00 |
Nas áreas mais valorizadas, como o Leblon e Ipanema, a renda necessária ultrapassa R$ 60 mil mensais, refletindo a alta valorização dos imóveis e do preço por metro quadrado.
“Nos endereços premium da Zona Sul, o tíquete médio é elevado e, portanto, a renda necessária para financiar também. Muitos compradores complementam o crédito com recursos próprios, enquanto em bairros intermediários as condições são mais acessíveis”, complementa Takahashi.
A Simulação: Como é Calculada?
A simulação considera o valor médio dos imóveis efetivamente negociados e não apenas os preços anunciados. Para determinar a renda mínima e a parcela inicial, utilizam-se simulações bancárias que levam em conta as taxas praticadas por instituições como Bradesco, Itaú e Santander.
Esses resultados fornecem um panorama geral sobre as condições de financiamento nos diferentes bairros, podendo variar com base na avaliação individual de cada banco, que considera histórico de crédito, renda familiar e a composição do financiamento.
“Os valores apresentados são estimativas, pois cada instituição financeira realiza sua própria análise, e os números podem variar na prática”, conclui Takahashi.
Este levantamento ilustra a dinâmica do mercado imobiliário carioca, onde coexistem bairros de alta qualidade e outros mais acessíveis, exigindo estratégias financeiras distintas para a aquisição de um imóvel.
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