A valorização do mercado imobiliário em Belo Horizonte segue em ascensão, com destaque para bairros tradicionais como Lourdes e Santo Agostinho. Um estudo recente, intitulado Monitor de Vendas por Rua, realizado pela Loft, analisou transações residenciais registradas pela prefeitura entre março e maio de 2025. Os dados revelam que o tíquete médio dos imóveis nas áreas mais disputadas da cidade ultrapassa os R$ 4 milhões, enquanto o preço por metro quadrado atinge quase R$ 13 mil.
Nesta edição, que avaliou mais de 3,7 mil transações utilizando informações do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), foram identificadas tendências significativas no mercado residencial da capital mineira, reafirmando o papel crucial da localização na valorização dos imóveis.
O Monitor de Vendas por Rua utiliza dados públicos de transações registradas no ITBI, tratados criteriosamente para garantir a confiabilidade dos resultados. Apenas vias com três ou mais transações no período são levadas em conta, evitando distorções por vendas pontuais ou atípicas. O levantamento é atualizado mensalmente, incorporando dados mais recentes e retirando os mais antigos.
Rua da Bahia se mantém no topo
A Rua da Bahia, localizada em Lourdes, lidera o ranking pelo segundo mês consecutivo, com um tíquete médio de impressionantes R$ 4,74 milhões por imóvel. Isso se deve a residências amplas, com uma área média de 480 m², resultando em um preço médio de R$ 9,8 mil por metro quadrado. Na sequência, a Rua Rio de Janeiro, também em Lourdes, apresenta imóveis com um valor médio de R$ 4,5 milhões e registra o maior preço por metro quadrado da capital: R$ 12,9 mil.
Em destaque, a Rua Paracatu, situada em Santo Agostinho, percebeu uma subida significativa, saltando seis posições e agora ocupa a terceira colocação, com preços médios próximos a R$ 3 milhões. O bairro se destaca com cinco ruas figurando entre as mais valorizadas, tanto pelo tíquete médio quanto pelo preço por metro quadrado. As ruas Felipe dos Santos, Gonçalves Dias, Martim de Carvalho e Araguari também se destacam no levantamento.
Preço elevado e imóveis menores
Quando analisado o valor por metro quadrado, a liderança permanece com Lourdes. Além da Rua Rio de Janeiro, que atinge R$ 12.990/m², outros trechos como São Paulo, Curitiba e Tomaz Gonzaga também se destacam. Por outro lado, o bairro Anchieta, mesmo apresentando imóveis menores, viu a Rua Joaquim Linhares se destacar, onde o metro quadrado ultrapassou os R$ 10 mil.
Outro movimento relevante ocorreu no bairro Santo Antônio. A Rua São Domingos do Prata subiu no ranking e agora consta entre as três vias com os preços mais altos por metro quadrado da cidade, alcançando R$ 9.958/m². Essa valorização reflete a crescente demanda por imóveis em áreas bem servidas de infraestrutura e oferta de serviços.
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De acordo com Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, “o levantamento reforça a importância da localização na precificação do imóvel. As ruas mais valorizadas estão em regiões com excelente infraestrutura urbana e imóveis de alto padrão”. Ele observa ainda uma valorização mais distribuída, com bairros como Anchieta e Santo Antônio se destacando, sugerindo uma diversificação saudável no mercado.
Dentre os bairros que se destacam, Funcionários mantém vias como Maranhão e Piauí entre as mais valorizadas, enquanto Gutierrez aparece com outras três ruas entre as vinte mais caras por metro quadrado.
Ruas mais valorizadas por tíquete médio
- Rua da Bahia (Lourdes) – R$ 4,74 milhões – 480 m²
- Rua Rio de Janeiro (Lourdes) – R$ 4,5 milhões – 347 m²
- Rua Paracatu (Santo Agostinho) – R$ 2,95 milhões – 367 m²
- Rua Maranhão (Funcionários) – R$ 2,87 milhões – 335 m²
- Rua Tomaz Gonzaga (Lourdes) – R$ 2,83 milhões – 342 m²
Ruas mais valorizadas por metro quadrado
- Rua Rio de Janeiro (Lourdes) – R$ 12.990/m²
- Rua Joaquim Linhares (Anchieta) – R$ 10.020/m²
- Rua São Domingos do Prata (Santo Antônio) – R$ 9.958/m²
- Rua da Bahia (Lourdes) – R$ 9.887/m²
- Rua Piauí (Funcionários) – R$ 9.867/m²
Expectativas para o mercado
Com a tendência de verticalização e o aumento da procura por moradias em áreas centrais que oferecem boa mobilidade, a expectativa é de que bairros como Anchieta, Santo Antônio e Gutierrez continuem a se valorizar. Paralelamente, regiões tradicionais como Lourdes e Santo Agostinho devem manter seu status de destaque, reforçando a atratividade de seus imóveis de alto padrão. O próximo monitoramento está previsto para agosto.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Humberto Santos
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