Em um cenário de preocupação com o futuro do mercado imobiliário brasileiro, membros do governo federal, da Caixa Econômica Federal (CEF) e do setor privado estão buscando soluções para acelerar o crédito imobiliário no país. O debate sobre o assunto ganhou destaque na manhã desta terça-feira (18), durante o CNN Talks em Brasília.
A discussão girou em torno da medida provisória (MP) do Acredita, que visa reaquecer o mercado imobiliário. Uma das principais mudanças propostas pela MP é a ampliação do papel da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para atuar como securitizadora no mercado imobiliário. Isso significa que a estatal poderia adquirir carteiras de crédito de instituições financeiras, abrindo espaço para mais empréstimos e aquecendo o mercado.
Segundo Farley Menezes, conselheiro para o Mercado Imobiliário no Cascione Advogados, a Emgea poderia emitir títulos com remuneração, prazo e montantes diferentes dos créditos imobiliários originais. Isso permitiria a securitização dos créditos imobiliários, com a estatal assumindo o risco de pagamento, garantindo o pagamento aos investidores mesmo em caso de inadimplência.
A Caixa Econômica Federal e o governo federal argumentam que a oferta de crédito imobiliário no Brasil é baixa, representando apenas cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), número inferior ao de outros países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para os defensores da proposta, a medida poderia aproximar o país de padrões observados em nações de renda média e desenvolvidas, onde o crédito imobiliário corresponde a uma parcela maior do PIB.
Porém, o cenário atual do mercado preocupa dirigentes da CEF e membros do governo federal, que temem a perda de fôlego do crédito imobiliário já em 2025. A retirada recorde de recursos da poupança, principal fonte de financiamento imobiliário no país, aliada à alta da Selic, enfraquecem as opções de financiamento, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Em 2023, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) registrou um saque líquido de R$ 72,3 bilhões. Diante desse cenário, o governo federal e a CEF, responsável por 70% do crédito imobiliário no país, buscam soluções estruturais para reaquecer o mercado da casa própria, visando especialmente a classe média, que não se enquadra em programas de moradia popular.
É urgente a busca por alternativas que possam impulsionar o setor imobiliário e garantir o acesso à moradia para a população brasileira. O debate promovido durante o CNN Talks reflete a necessidade de medidas eficazes e estratégicas para reverter o cenário atual e fortalecer o mercado de crédito imobiliário no Brasil. A espera é por ações concretas que possam impulsionar o setor e trazer benefícios para toda a cadeia envolvida.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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