Campo Grande Avança com Projeto de Locação Social para Reduzir Déficit Habitacional
Na última quarta-feira, 12 de março, a Câmara Municipal de Campo Grande recebeu um projeto de Parceria Público-Privada (PPP) voltado para a Locação Social, uma iniciativa que promete aliviar o déficit habitacional da capital. Com a proposta, serão construídas 817 novas moradias em dois bairros, Taquarussu e Mata do Jacinto, proporcionando uma alternativa viável para muitas famílias de baixa renda que atualmente enfrentam dificuldades para acessar à habitação digna.
A apresentação do projeto ocorreu em uma reunião que contou com a participação de representantes da Caixa Econômica Federal e da Secretaria Nacional de Habitação. O presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Neto, também conhecido como Papy (PSDB), e os vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Francisco de Carvalho, o Veterinário Francisco (União), estiveram presentes para discutir a importância dessa iniciativa, que faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida.
A modalidade de Locação Social é especialmente relevante para famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e que não têm condições financeiras para adquirir um imóvel próprio. A ideia é que os beneficiários paguem um aluguel acessível, correspondente a até 20% da sua renda mensal, permitindo que possam residir em novos conjuntos habitacionais sem o ônus da compra dos imóveis.
Papy enfatizou a gravidade da situação habitacional ao afirmar: “As pessoas sofrem muito por falta de uma habitação digna. Como podemos avançar em outras políticas públicas se nem mesmo a casa própria a pessoa tem? O começo de tudo é a base, e a base é a moradia digna.” Essa declaração ressalta a urgência do projeto, considerando que até 17 mil famílias podem ser beneficiadas com a melhoria das condições de moradia na cidade.
A proposta prevê a construção de 432 unidades habitacionais no bairro Taquarussu e 385 na Mata do Jacinto, todos projetados para atender principalmente aqueles nas faixas 1 e 2 de renda, que são os segmentos mais impactados pela crise habitacional. O projeto está atualmente na fase de modelagem contratual e será submetido a um processo de consultas públicas antes de seguir para a licitação que selecionará a empresa responsável pela execução e gestão dos novos condomínios.
Durante a apresentação, Catiana Sabadin, Secretária Municipal de Planejamento, reforçou a importância do projeto. Segundo ela, a Locação Social pode atender a uma parcela significativa da população que vive em condições precárias. Para ela, a iniciativa representa uma alternativa digna e viável para muitos cidadãos que aguardam por melhorias em suas condições de vida.
Bartira Nunes, Diretora da Secretaria do Programa de Parceria de Investimentos da Presidência da República, igualmente destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento habitacional no Brasil. Ela garantiu que o governo federal está ativamente acompanhando o andamento do projeto, que se insere em uma agenda prioritária voltada à melhoria da habitação no país.
Miqueias Assunção, Coordenador de Projetos da Caixa Econômica Federal, destacou que o projeto tem o potencial de criar um polo habitacional no município, ampliando o programa de Locação Social e contribuindo para a diminuição do déficit de moradias na região. Ele descreveu a proposta como inovadora e com um grande potencial de deixar um legado em termos de infraestrutura e colaboração entre os setores público e privado.
Laura Rennó, coordenadora-geral de projetos da Secretaria Nacional de Habitação, também afirmou que este projeto é um dos primeiros pilotos a serem implantados no Brasil, o que poderá servir de referência para outras cidades que enfrentam desafios semelhantes na área habitacional. “Esse modelo inovador, que busca suprir a demanda habitacional e garantir a sustentabilidade a longo prazo do programa, reflete um avanço significativo nas políticas de habitação”, disse Rennó.
O projeto de Locação Social em Campo Grande representa um passo importante na luta contra o déficit habitacional e mostra como parcerias entre os setores público e privado podem resultar em soluções efetivas para problemas sociais complexos. A expectativa é que, após a finalização das consultas públicas e a seleção da empresa responsável, a cidade possa iniciar a construção destas novas habitações, proporcionando um futuro melhor para milhares de famílias.
Leia a matéria na íntegra em: www.campograndenews.com.br
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