A cidade do Rio de Janeiro se destaca como um polo cultural efervescente, oferecendo uma ampla gama de exposições de arte para o público apreciar. Dentre as diversas mostras em cartaz, destacam-se algumas que merecem atenção especial.
A exposição “Altar”, de Fabi Cunha, com curadoria de Jozias Benedicto, traz cerca de 25 telas das séries Santos e Impressões da Mata Atlântica. Com obras que remontam a 20 anos atrás, a artista busca inspiração na fauna e flora de sua região, resultando em um trabalho autêntico e original. A instalação que intitula a mostra, utilizando um antigo altar da avó da artista, promete impressionar os visitantes.
Já na Casa-Tempo: Assentamentos, Thiago Modesto apresenta sua produção recente em xilogravuras e tecidos, explorando as raízes familiares e a influência de sua origem rural. A curadoria de Messias Silva de Oliveira guia o público por uma jornada pelas memórias do artista, revelando o impacto de suas origens em sua produção artística.
A coletiva Kina – Novos Sons, Novas Visões, com curadoria de Gabriela Maciel, reúne obras de cinema, vídeo, arte digital e sonora de artistas nacionais e internacionais. Narrativas diversas, que abordam desde registros rurais até experiências virtuais, prometem proporcionar uma experiência multissensorial e enriquecedora para os visitantes.
Na mostra Olímpicos, o fotógrafo Gustavo Malheiros expõe imagens em preto e branco do livro homônimo, documentando a jornada dos atletas brasileiros rumo às Olimpíadas de Paris 2024. Um olhar sensível sobre a preparação e a superação dos competidores, especialmente das mulheres, que compõem a maior delegação feminina da história do país nos jogos.
Outra exposição de destaque é O Que Te Faz Olhar Para o Céu?, idealizada por Rodrigo Franco. Com cerca de cem trabalhos de 45 artistas, a mostra explora os múltiplos significados do céu na vida humana, abordando questões como religião, sexualidade, mudanças climáticas e racismo. Uma reflexão profunda sobre o papel simbólico do firmamento na existência humana.
Ainda na agenda cultural carioca, a mostra Tempo, Tempo, Tempo, sob curadoria de Mario Camargo, reúne trabalhos de onze artistas que buscam capturar a essência da memória em diferentes suportes artísticos. Uma oportunidade única para refletir sobre o tempo e suas reverberações na vida cotidiana.
Por fim, a exposição Terrosa, de Mery Horta, com curadoria de Carolina Rodrigues, destaca-se pela abordagem de questões relacionadas à sustentabilidade e ao corpo negro feminino. Utilizando materiais orgânicos e mergulhando em cores e texturas, a artista cria um universo poético e sensível, permeado por seres que emergem da terra.
Assim, o cenário das artes plásticas no Rio de Janeiro se revela diverso, vibrante e repleto de talento. As exposições em cartaz prometem enriquecer o cenário cultural da cidade e proporcionar ao público experiências estéticas e reflexivas únicas.
Aproveite para visitar essas mostras e mergulhar no universo criativo dos artistas que as compõem. A arte está viva e pulsante, esperando por você para compartilhar suas histórias e emoções.
Leia a matéria na integra em: Veja Rio
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