A desaceleração da economia chinesa nas últimas semanas tem preocupado líderes globais e investidores, que contavam com o país como um pilar de sustentação contra fragilidades em outras regiões do mundo. O índice Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong registrou baixas significativas, com uma queda de mais de 20% em relação ao pico alcançado em janeiro.
O yuan chinês também chegou a seu nível mais baixo em 16 anos, levando o banco central a intervir de forma agressiva para tentar sustentar a moeda diante das pressões do mercado. As preocupações com a estagnação do crescimento se intensificaram, com queda nos preços ao consumidor, aprofundamento da crise imobiliária e declínio nas exportações. A falta de medidas eficazes para estimular a demanda interna e os temores de uma possível instabilidade financeira levaram diversos bancos de investimento a revisarem para baixo suas previsões de crescimento econômico da China, prevendo um crescimento abaixo de 5%.
Os problemas econômicos da China estão intimamente ligados à crise no setor imobiliário, que ganhou destaque com os casos de inadimplência da Country Garden e da Zhongrong Trust. As falhas no pagamento de juros por parte da Country Garden, juntamente com as dificuldades enfrentadas pela Evergrande, maior incorporadora do país, aumentaram as preocupações com a saúde financeira do mercado imobiliário chinês. Mesmo com medidas do governo para reviver o setor, as grandes empresas do ramo estão à beira da inadimplência, evidenciando os desafios enfrentados por Pequim.
Além disso, a crescente dívida do governo local, consequência da queda nas receitas com a venda de terras e das despesas para enfrentar a pandemia de Covid-19, representa um risco não apenas para os bancos chineses, mas também para a capacidade do governo de estimular o crescimento econômico e fornecer serviços públicos. A China parece ter se tornado demasiadamente endividada para adotar medidas de estímulo sem acarretar em novos problemas de endividamento no futuro.
Outro desafio de longo prazo enfrentado pela China é o declínio demográfico, com a taxa de fertilidade atingindo níveis alarmantes e a população do país encolhendo pela primeira vez em seis décadas. Esse cenário apresenta desafios significativos para o potencial de crescimento econômico chinês, com impactos negativos na oferta de mão-de-obra, nos gastos sociais e de saúde, e na demanda por moradias. Adicionalmente, as tensões geopolíticas e comerciais com países como os Estados Unidos e Europa contribuem para a complexidade da situação.
Diante desse cenário desafiador, as autoridades chinesas enfrentam a necessidade de encontrar soluções eficazes para estimular o crescimento econômico, controlar a dívida governamental e lidar com os desafios demográficos de longo prazo. A recente reafirmação do compromisso de conter os riscos sistêmicos da dívida dos governos locais demonstra a gravidade da situação e a urgência de ações decisivas para reverter o quadro econômico atual.
Imagem: [China Economy Troubles](https://img.youtube.com/vi/Ir41u8Zjwec/sddefault.jpg)
Legenda: China restringe exportação de metais essenciais para fabricação de chips
Este artigo foi elaborado com base em informações obtidas da fonte original em inglês.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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