Esse tipo de crime, que se tornou mais visível em certos contextos, apresenta-se como uma exceção no registro policial. Na 28ª DP (Campinho), onde a ocorrência foi registrada, o ocorrido se destaca entre outras denúncias, refletindo uma realidade que muitas vezes permanece nas sombras. De acordo com o comissário Ricardo Sá, enquanto a denúncia de transmissão intencional de ISTs é relativamente comum na sociedade, raramente é formalizada nas delegacias.

A investigação segue seu curso, e, caso a situação seja confirmada, o homem pode enfrentar penas que variam de dois a cinco anos de prisão. O caso ressalta não apenas a gravidade das infecções sexualmente transmissíveis, mas também a importância da denúncia e da busca por justiça em situações de abuso.