As taxas hipotecárias nos Estados Unidos continuam em ascensão, atingindo o nível mais alto desde 2001. De acordo com dados divulgados pela Freddie Mac, os juros fixos do crédito imobiliário de 30 anos tiveram uma média de 7,23% na semana encerrada em 24 de agosto, acima dos 7,09% registrados na semana anterior. Em comparação com o ano anterior, a taxa fixa de 30 anos estava em 5,55%.
Segundo Sam Khater, economista-chefe do Freddie Mac, as indicações de força econômica contínua provavelmente manterão as taxas hipotecárias no patamar atual ou até mesmo as farão aumentar a curto prazo. Desde o final de maio, as taxas têm se mantido acima de 6,5% e têm apresentado uma tendência de alta desde meados de julho. Antes da taxa registrada na semana passada, a última vez que as taxas ultrapassaram os 7% foi em novembro do ano passado, quando atingiram 7,08%.
A taxa média desta semana representa o nível mais elevado das hipotecas de taxa fixa de 30 anos desde junho de 2001, quando era de 7,24%. O aumento das taxas hipotecárias está diretamente relacionado às ações da Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, em sua campanha de contenção da inflação. Isso tem impactado a acessibilidade das casas, tornando a compra de imóveis mais cara devido ao custo adicional do financiamento da hipoteca e ao aumento dos preços das próprias casas.
O mercado imobiliário enfrenta desafios com o declínio do inventário de casas existentes, uma vez que proprietários que tinham taxas mais baixas estão relutantes em vender. A combinação de baixo estoque e custos elevados tem restringido o acesso dos potenciais compradores, resultando em uma queda nas vendas gerais de casas.
O rendimento do Tesouro norte-americano de 10 anos tem se mantido acima de 4,0% desde o início do mês, influenciando o aumento das taxas hipotecárias para além de 7%. A expectativa é de que as taxas permaneçam elevadas enquanto o mercado de títulos reflete os sinais de uma economia em crescimento, o que pode impactar as decisões futuras de política monetária do Federal Reserve.
Embora a Fed não defina diretamente as taxas de juros dos empréstimos hipotecários, suas ações exercem influência nesse sentido. As taxas hipotecárias costumam seguir o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos, que por sua vez refletem as expectativas em relação às ações do Fed e as reações dos investidores.
A baixa oferta de habitação contribui para a manutenção dos preços elevados das casas em diversos mercados, aumentando os obstáculos de acessibilidade para os compradores. Os pedidos de hipoteca caíram para os níveis mais baixos em 28 anos na última semana, sinalizando uma redução do poder de compra dos potenciais compradores.
No cenário atual, a incerteza em relação às taxas de juros futuras permanece, com os olhos voltados para as próximas decisões do Federal Reserve. A expectativa é de que as taxas se mantenham estáveis na próxima reunião em setembro, mas o debate sobre possíveis aumentos adicionais ao final do ano continua em aberto.
Em meio a esse cenário desafiador, os compradores e vendedores enfrentam um significativo desafio de acessibilidade, com as taxas hipotecárias atuais impactando diretamente os custos mensais para aquisição de imóveis. A situação demanda cautela e preparação por parte dos interessados no mercado imobiliário, que devem considerar as variações nas taxas de juros e os impactos econômicos para uma decisão informada e consciente.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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