Conflito Judicial: Richarlison e Flávio Bolsonaro em Disputa por Propriedade Imobiliária

Richarlison e a Batalha Judicial pela Mansão de R$ 10 Milhões

Postado em 25/11/2022 às 17:03 / Atualizado em 25/11/2022 às 20:27

Após um desempenho notável, que contribuiu para a vitória da Seleção Brasileira por 2 a 0 contra a Sérvia na estreia da Copa do Mundo de 2022, o atacante Richarlison se tornou o centro das atenções nas redes sociais. Um dos tópicos mais comentados entre os internautas é um processo judicial que envolve uma mansão avaliada em R$ 10 milhões, com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) listado como testemunha.

O caso, uma complexa batalha legal, foi arquivado definitivamente no mês de outubro. Segundo informações da Folha de S. Paulo, Richarlison adquiriu uma mansão na Ilha Comprida, no Rio de Janeiro, em 2020, uma transação que foi contestada por uma imobiliária cujo sócio é amigo do senador.

Particularmente, o local foi apresentado ao jogador por Flávio Bolsonaro, que conheceu a propriedade no mesmo ano da compra. Durante a visita, o senador soube que a mansão já estava sendo vendida pelo atacante e questionou se ainda era possível reverter o negócio.

Cinco meses após essa reunião inicial, Flávio retornou ao local, já ciente da finalização da venda. Ele esteve acompanhado de Willer Tomaz, seu amigo, e solicitou ao antigo proprietário uma visita à mansão. O ex-proprietário reiterou que o imóvel já havia sido vendido para Richarlison e seu empresário.

Após dois anos de melhorias realizadas por Richarlison, a esposa de seu empresário estava residindo na mansão. Em dezembro de 2022, grávida, ela foi surpreendida por um oficial de Justiça e policiais, que informaram sobre uma reintegração de posse.

Esta ação judicial foi iniciada pela M Locadora, uma imobiliária que reivindicou a posse do imóvel, afirmando que a propriedade pertencia ao fundador da empresa até sua morte em 1986. Contudo, a imobiliária contestou que o local já havia sido vendido em 2002. O advogado da M Locadora é sócio de Willer Tomaz, que tentou comprar a propriedade em 2020, mas viu sua proposta negada.

Desde então, o processo tem avançado por meio de liminares e documentos de compra e venda apresentados por ambas as partes. Atualmente, a mansão se encontra isolada, sob a vigilância de seguranças. Segundo a Folha de S. Paulo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ainda não esclareceu a quem pertence a mansão nem qual parte saiu vitoriosa na disputa.

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