Como os Fundos de Investimento Imobiliário podem contribuir para a infraestrutura do agronegócio brasileiro

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A produção de grãos no Brasil atingiu números impressionantes na safra de 2022/23, alcançando a marca de 319,8 milhões de toneladas, um crescimento de 38% em relação à safra de 2017/18. No entanto, mesmo com essa robusta produção, o país enfrenta um sério problema de infraestrutura: a falta de capacidade de armazenagem.

As filas intermináveis de caminhões nos portos e as montanhas de grãos ao lado de silos cheios evidenciam o déficit na capacidade de armazenamento da produção brasileira. De acordo com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), estima-se que falta espaço para mais de 120 milhões de toneladas de grãos no país, o que representa cerca de 37% da produção total.

Essa limitação na capacidade de armazenagem acarreta prejuízos expressivos ao agronegócio brasileiro. Estima-se que as perdas anuais cheguem a aproximadamente R$ 30 bilhões, sendo R$ 11 bilhões no milho e R$ 19 bilhões na soja. Essas perdas são ocasionadas pela deterioração dos grãos, dificuldades no escoamento e longas esperas nos portos, que afetam a qualidade dos produtos. É comum ver caminhões aguardando por até sete dias nas filas, o que compromete ainda mais a rentabilidade dos produtores.

Além disso, a falta de espaços adequados de armazenagem impede os produtores rurais de negociarem suas safras nos momentos mais favoráveis do mercado, sujeitando-os a oscilações nos preços e impactando diretamente em sua rentabilidade. Enquanto apenas 15% da capacidade de armazenagem está dentro das fazendas produtoras no Brasil, nos Estados Unidos esse número é de 65%, demonstrando a defasagem tecnológica e estrutural do país.

Os desafios logísticos enfrentados pelo agronegócio brasileiro se tornaram ainda mais evidentes em 2024, após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, estado que possuía a segunda maior capacidade de armazenamento de grãos no país. A tragédia trouxe à tona a urgência de investimentos em infraestrutura de armazenagem no setor agropecuário.

Diante desse cenário desafiador, surgem oportunidades para o desenvolvimento de centros de armazenagem como uma estratégia de investimento imobiliário. A crescente demanda por infraestrutura adequada, os incentivos governamentais e os avanços tecnológicos criam um ambiente propício para esse tipo de empreendimento, que pode ser fundamental para solucionar o gargalo da armazenagem.

Novos projetos de armazenagem devem incorporar tecnologias e práticas sustentáveis, além de estar estrategicamente localizados próximos aos centros de produção e terminais portuários. A oferta de serviços complementares, como beneficiamento e transporte, pode aumentar a rentabilidade e atrair um maior número de clientes.

O setor imobiliário também pode desempenhar um papel importante na viabilização de novas formas de financiamento, como a utilização de fundos imobiliários. Com interesses alinhados, há um enorme potencial para impulsionar o crescimento e desenvolvimento do agronegócio brasileiro, criando um ciclo virtuoso de benefícios para todos os envolvidos. Assim, investir em infraestrutura de armazenagem no campo pode não apenas suprir uma necessidade urgente, mas também gerar impactos positivos em toda a cadeia produtiva.

Leia a matéria na integra em: InfoMoney


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