Cenografia da Bienal de Artes Islâmicas de 2025: Uma Experiência Multissensorial
A Bienal de Artes Islâmicas de 2025, que promete ser um marco na celebração da arte e cultura islâmica, contará com um design cenográfico inovador assinado pelo escritório de arquitetura OMA. Esta edição será caracterizada por uma vasta exibição de mais de 500 objetos históricos e 30 comissões de arte contemporânea, representando um conteúdo muito mais abrangente do que a edição inaugural.
Um Espaço de Integração e Reflexão
A mostra será compartilhada entre cinco galerias, dois pavilhões e espaços ao ar livre sob a cobertura do Terminal Hajj, projetado pela SOM. As áreas internas da exposição serão divididas em três seções principais: AlBidayah (O Começo), AlMadar (A Órbita) e AlMuqtani (Homenagem), além do espaço externo Almidhallah (A Cobertura). Cada uma dessas áreas tem uma proposta única, visando proporcionar uma imersão profunda na cultura islâmica.
© Marco Cappelletti
AlBidayah: Uma Introductória ao Sagrado
A seção AlBidayah é dedicada ao sagrado, com espaços altos e grandes definidos por paredes translúcidas curvas que amplificam a sensação de monumentalidade dos objetos expostos. Como destaque, será apresentada a exposição completa das quatro Kiswahs da Sagrada Kaaba, uma oportunidade única, já que essa será a primeira vez que essas peças estarão disponíveis ao público em sua totalidade.
© Marco Cappelletti
AlMadar: Uma Floresta de Colunas
Na área AlMadar, que contará com contribuições de 34 instituições oriundas de 21 países, os visitantes encontrarão uma impressionante floresta de 37 colunas retangulares, compostas por camadas concêntricas de tecidos translúcidos. As colunas serão iluminadas de forma que pareçam emergir das vitrines abaixo, criando um efeito visual que remete ao movimento de extrusões na arquitetura contemporânea.
© Marco Cappelletti
AlMuqtani: Equilíbrio e Harmonia
A seção AlMuqtani foi pensada para equilibrar a apresentação das duas coleções em exibição. Seu layout em forma de gravata divide a galeria em dois triângulos simétricos, cada um abrigando uma coleção distinta. As paredes waves que definem o espaço são projetadas para que, à medida que os visitantes circulam, as vitrines se revelem de forma sutil, evitando sobrecarga de informações visuais.
© Marco Cappelletti
Almidhallah: A Conexão com a Natureza
Um dos polos da Bienal é o Almidhallah, onde diversas obras de arte específicas do local serão apresentadas sob o tema dos jardins na cultura islâmica. Este espaço ao ar livre será enriquecido com extensas plantações, criando uma jornada mais compacta e íntima pela exposição, permitindo que as obras dialoguem com a natureza circundante.
© Marco Cappelletti
Conclusão
A Bienal de Artes Islâmicas de 2025 se apresenta como uma experiência sensorial rica, que visa engajar os visitantes através de uma combinação harmoniosa entre arte histórica e contemporânea, elementos arquitetônicos inovadores e um design que valoriza a história e a cultura islâmica. Os projetos de OMA para a cenografia são uma promessa de que este evento será um marco tanto na apreciação estética quanto na compreensão cultural.
Leia a matéria na integra em: Archdaily
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