Cemitério de Itu Revela Mistério: Centenas de Ossadas Sem Identificação Descobertas pela Nova Gestão

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Ossadas Sem Identificação Encontradas em Cemitério de Itu: Uma Situação Alarmante

Em uma descoberta surpreendente, a nova diretoria do cemitério e da funerária municipais de Itu se deparou com centenas de ossadas sem identificação dentro do cemitério local. Essa situação, que expõe uma grave falha na gestão do espaço, levantou preocupações sobre o respeito e os direitos dos que partiram e de seus familiares.

A Visita ao Cemitério

Na tarde de segunda-feira, 20 de janeiro, uma equipe do Jornal de Itu visitou o cemitério e constatou a existência de três locais distintos onde ossos foram encontrados. Um dos coordenadores da administração explicou que, em um dos pontos, houve o depósito de ossos em um fosso, sem possibilidade de identificação individual. "Estão todos jogados juntos", afirmou, ressaltando a dificuldade em fornecer qualquer resposta a possíveis familiares.

Além dessa área, um baú de caminhão, localizado no fundo do cemitério, também continha centenas de sacos pretos, todos sem qualquer sinalização que indicasse a identidade dos falecidos. Essa situação torna ainda mais difícil a busca de parentes que desejam prestar suas homenagens a entes queridos.

Sepultamentos Provisórios

A maior parte das ossadas descobertas provém de exumações de cidadãos de baixa renda que, sem condições financeiras para adquirir um espaço digno, optaram pelo sepultamento provisório oferecido pela Prefeitura. Segundo o diretor atual, os caixões ficam no local por um período de três anos, aguardando que os parentes consigam providenciar um local definitivo. Após esse período, a Prefeitura ainda aguarda mais três anos, e, se não houver manifestação das famílias, um edital é publicado para convocar os interessados a comparecer.

"Após seis anos sem qualquer reivindicação, os ossos são retirados e acondicionados em sacos", informou o diretor. O problema é que, segundo ele, os restos mortais deveriam ser mantidos com suas respectivas identificações, permitindo que familiares que aparecessem posteriormente pudessem se reconhecer. Contudo, esse procedimento não foi seguido, contradizendo as expectativas de muitos que ainda buscam seus entes queridos.

Preocupações com a Nova Gestão

Revelações adicionais indicam que, em um esforço para minimizar o impacto da nova gestão, operadores do cemitério foram instruídos a construir, às pressas, caixas para armazenar os ossos. Um diretor que já estava no local durante o período comentou: "Pediram para que a gente construísse outras caixas ao lado dessas gavetas, para armazenar os sacos com ossos, assim causaríamos menos impacto quando a nova administração assumisse." A área supostamente destinada a esse armazenamento foi chamada de columbário.

Em uma das imagens que circularam, é possível ver claramente a distinção entre os sepultamentos provisórios, destacando a quantidade significativa de restos mortais que ainda permanecem sem identificação.

A Dimensão do Problema

No total, estima-se que quase mil pessoas estejam com seus ossos sem identificação no cemitério, muitos dos quais cujos familiares não manifestaram interesse em buscar. A situação gera dúvida sobre o tratamento oferecido aos restos mortais e levanta questões éticas sobre a gestão do cemitério.

Edmilson Martins, ex-diretor do local, defende que não há irregularidades na maneira como as ossadas foram tratadas, alegando que se trata de restos mortais antigos, de mais de vinte anos, e que a questão da cremação desses ossos seria uma responsabilidade da nova gestão. "Não foi feito nos últimos oito anos", destacou, enfatizando que a situação carece de uma resolução adequada.

Um Chamado à Reflexão

A descoberta de ossadas sem identificação no cemitério de Itu não apenas expõe falhas na organização e gestão dos serviços funerários, como também levanta um chamado à reflexão sobre a dignidade que todos merecem mesmo após a morte. Há necessidade urgente de uma reavaliação das práticas adotadas, assegurando que todos os falecidos, independentemente de sua condição financeira, sejam tratados com o respeito e a memória que merecem.

Diante desse cenário, a questão permanece: Qual será o próximo passo da nova administração? E, mais importante, como garantir que essa situação não se repita? A comunidade de Itu, juntamente com familiares que buscam por respostas, aguarda uma solução.

Leia a matéria na íntegra em: jornaldeitu.com.br


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