Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira: Uma Nova Perspectiva Cultural
A história e a cultura do Brasil têm sido frequentemente narradas pela ótica dos brancos, limitando-se às salas de aula, livros e museus. Entretanto, uma nova abordagem ganha espaço com a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, que já passou por São Paulo e Belo Horizonte, atraindo mais de 300 mil visitantes.
Com 140 obras de 62 artistas, entre os quais doze cariocas que nasceram ou foram adotados pela cidade, a exposição celebra a contribuição inestimável dos artistas negros ao Brasil. A variedade de estilos e formas é impressionante, incluindo pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos que refletem diferentes épocas, contextos, gerações e regiões do país.
A mostra é organizada em cinco eixos, cada um delas homenageando um nome negro emblemático da arte brasileira. Entre esses ícones, estão Arthur Timótheo da Costa, um destacado pintor carioca do início do século XX, e a fotógrafa soteropolitana Lita Cerqueira, cuja obra também ecoa a resistência e a luta da população negra no Brasil.
Visitação e informações
A exposição está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, localizado na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro do Rio de Janeiro. O espaço está aberto de quarta a segunda-feira, das 9h às 20h, e a entrada é gratuita. Os ingressos podem ser reservados pelo site oficial do CCBB.
Data da exposição: até 17 de fevereiro de 2025.
Ao apresentar a arte afro-brasileira sob uma nova perspectiva, a mostra Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira não apenas enriquece o cenário cultural do Brasil, mas também provoca reflexões essenciais sobre identidade, resistência e a importância da diversidade nas narrativas artísticas do país. É uma oportunidade imperdível para apreciar e se conectar com as vozes de artistas que refletem a riqueza cultural e a luta da população negra no Brasil.
Ambientes como o CCBB se tornam palco para essa dança de cultural, onde a história faz ecoar a pluralidade e a importância da arte como um meio de expressão e resistência. Este evento não é apenas uma exposição; é uma celebração do poder da arte de narrar e reescrever histórias que precisam ser ouvidas e reconhecidas.