Felippe Moraes repagina a arte sonora no Solfejo, em exposição na Caixa Cultural

A arte contemporânea sempre busca novas formas de interação e expressão, e a exposição Solfejo, do artista Felippe Moraes, é um exemplo notável desse processo. Com cinquenta obras que refletem quinze anos de pesquisa e criação, a mostra foi inaugurada nas duas unidades da Caixa Cultural no Rio de Janeiro, proporcionando ao público uma experiência sensorial ímpar.

Após seu primeiro lançamento em São Paulo, a mostra agora ganha cara nova, enriquecida por novas criações que estabelecem um diálogo com ritmos vibrantes do samba e do Carnaval, elementos profundamente enraizados na cultura carioca. Essa conexão com a identidade local torna a experiência ainda mais rica e significativa para os visitantes.

Entre os destaques da exposição, encontram-se obras que convidam à interação. Um dos exemplos mais instigantes é a série Tubos Sonoros, que transforma a participação do visitante em música, transformando a interação em uma verdadeira composição sonora. Essa fusão entre arte e participação tem se mostrado um dos pontos altos da carreira de Moraes.

Além disso, a exposição conta com peças que exploram a luz de néon e backlights, criando ambientes imersivos e visualmente impactantes. Moraes também apresenta fotografias que registram ondas sonoras, trazendo um olhar inovador sobre a materialidade da música. Não podemos deixar de mencionar os concertos que ilustram as músicas dos planetas, uma proposta que conecta arte, ciência e a vastidão do cosmos.

Detalhes da Exposição

• Local: Caixa Cultural
• Unidades: Rua do Passeio, 38, Centro e Avenida República do Paraguai, 230, Centro
• Horário: Terça a sábado, das 10h às 20h; domingo e feriados, das 11h às 18h
• Entrada: Grátis
• Período: Até 30 de março

O público carioca tem a chance de se envolver diretamente com a obra de Felippe Moraes, aproveitando essa instigante proposta que redimensiona a experiência da arte contemporânea em um dos cenários culturais mais vibrantes do país. É uma oportunidade de explorar não apenas a visão do artista, mas também de refletir sobre a relação entre arte, som e as diversidades culturais que permeiam a vida no Rio de Janeiro.

Se você ainda não teve a chance de visitar a exposição, vale a pena dedicar um tempo para explorar as propostas inovadoras de Moraes, que desafiam a percepção e incentivam o envolvimento, fazendo de Solfejo um convite à experiência e à reflexão.

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