Atendimento Público Afetado: Aluguéis de Prédios Governamentais em Campo Grande Estão Atrasados Há Três Meses

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Inadimplência em Locação de Imóveis: Campo Grande Enfrenta Dívidas Milionárias

A Prefeitura de Campo Grande está enfrentando uma situação preocupante envolvendo pagamentos de aluguéis. De acordo com uma pesquisa realizada no Portal da Transparência, 160 imóveis sob locação, utilizados para diversos serviços como escolas, postos de saúde e centros de assistência social, estão com pagamentos em atraso. A soma total das dívidas atinge alarmantes R$ 1,1 milhão, afetando diretamente a operação de várias unidades importantes para a população.

Entre os imóveis em dívida, 18 foram destacados pela reportagem. Muitos deles, como o prédio do Cras do bairro Coophavilla II, gerido pela farmacêutica aposentada Sônia Maria Schiavo, estão sem receber os aluguéis mensais desde dezembro do ano passado. "As dificuldades começaram a se agravar em dezembro. O aluguel que deveria ser pago todo mês, na verdade tem sido um verdadeiro tormento", desabafa Sônia, referindo-se ao valor de R$ 2,4 mil que não foi quitado.

Um Olhar Sobre os Impactos

A situação se torna ainda mais urgente quando se considera o impacto que essa inadimplência pode ter sobre os serviços prestados à comunidade. Embora as unidades de saúde e assistência social continuem a funcionar, a falta de pagamento aos proprietários pode ameaçar a estabilidade desses serviços. O prédio da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) Nova Esperança, por exemplo, acumula uma dívida mensal de R$ 6.420,00, enquanto a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários deve R$ 9.513,34 a cada mês. Outros contratos, como o da Subsecretaria de Juventude, também estão pendentes.

A Reação do Poder Público

A administração municipal foi questionada sobre a inadimplência, mas até o fechamento deste artigo não havia apresentado uma resposta clara. Os proprietários, por sua vez, relatam estar em uma situação vulnerável, dependendo desses alugueis para sua própria sobrevivência financeira. “Eu dependo do aluguel. É minha única fonte de renda”, enfatiza Sônia, ressaltando que, apesar dos atrasos, os pagamentos nunca são corrigidos ou acrescidos de juros.

O Que Está em Jogo?

A falta de pagamento para esses imóveis não é apenas uma questão fiscal; trata-se também de um problema social que afeta diretamente a população que depende dos serviços oferecidos por essas instituições. Escolas e centros de saúde fazem parte da infraestrutura essencial para o bem-estar da comunidade e a continuidade desses serviços deve ser uma prioridade.

Soluções precisam ser encontradas com urgência para evitar que essa dívida se transforme em um problema ainda maior. O diálogo entre a Prefeitura e os proprietários dos imóveis pode ser um primeiro passo importante para a resolução das pendências financeiras. Enquanto isso, a população e os prestadores de serviços aguardam uma posição oficial, esperando que a situação se normalize o mais rápido possível.

Conclusão

A questão dos aluguéis atrasados em Campo Grande é um sinal claro de que a administração pública precisa focar em sua responsabilidade de honrar compromissos financeiros. Com uma dívida que ultrapassa R$ 1,1 milhão, é vital que ações sejam tomadas para regularizar essa situação e garantir que serviços essenciais continuem a ser oferecidos à população. Espera-se que a Prefeitura se manifeste sobre o assunto em breve e que encontre caminhos viáveis para resolver essa crise financeira.

Leia a matéria na íntegra em: www.campograndenews.com.br


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