Jonathan Heckler / Agencia RBS
Proprietários do Hotel Arvoredo em Porto Alegre pretendem transformá-lo em moradia popular
Os proprietários do antigo Hotel Arvoredo, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, expressaram a intenção de vender o imóvel ao governo federal para convertê-lo em moradia popular. Composto por duas torres de oito e seis andares, o prédio estava sem uso e foi ocupado em 26 de maio de 2024.
A proposta para a conversão em habitação social foi formalizada em um processo que tramita na 8ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, que aborda o pedido de reintegração de posse. Desde o ano passado, a Arvoredo Empreendimento Imobiliário Ltda busca retomar a posse do imóvel.
No dia 16 de maio de 2025, a empresa comunicou à Justiça sobre a constituição de uma parceria para transformar o hotel em moradia popular. O Instituto de Planejamento e Estudos Socioambientais (Ipes) ficará responsável por submeter a proposta de venda ao Ministério das Cidades e por realizar a requalificação dos apartamentos, um processo que inclui retrofit. O valor da transação não foi especificado nos documentos judiciais.
O tema será debatido em uma sessão de mediação programada para a próxima segunda-feira (2). Estão convocados não apenas os proprietários do hotel, mas também o Ministério Público do Estado, a prefeitura de Porto Alegre e a Defensoria Pública Estadual.
Apesar de estarem dispostos a transformar o imóvel em moradia popular, os responsáveis pela Arvoredo Empreendimento Imobiliário defendem a manutenção do pedido de reintegração de posse. Na ação judicial, foi destacado que “é imprescindível a realização de reformas, e tais obras de reformulação somente terão início com a completa desocupação do imóvel pelos invasores”.
Atualmente, cerca de 70 famílias estão ocupando o prédio. Segundo essas pessoas, a maioria era residente da zona norte de Porto Alegre e de Eldorado do Sul, tendo perdido suas casas durante uma enchente e não possui para onde ir. A Defensoria Pública do Estado informa que o hotel estava “desocupado há mais de 10 anos”, o que é negado pelos proprietários.
Atualmente, a reportagem está tentando entrar em contato com representantes da Arvoredo Empreendimento Imobiliário Ltda e do Instituto de Planejamento e Estudos Socioambientais (Ipes).
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