Os dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revelaram que os lançamentos e vendas de imóveis residenciais no país fecharam o ano de 2022 em baixa. No quarto trimestre do ano passado, os lançamentos de imóveis caíram 23,1% em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 80.198 unidades. Já no acumulado de 2022, os lançamentos recuaram 8,6% em comparação com o ano anterior, chegando a 295.447 unidades. Mesmo com essa queda, o volume de lançamentos de 2022 foi o segundo maior da história, ficando atrás apenas de 2021.
Em termos financeiros, os lançamentos de 2022 alcançaram um valor geral de vendas de R$ 147 bilhões, um aumento de 1,3% em relação a 2021. Por outro lado, as vendas de imóveis também registraram queda, com uma redução de 9,6% no quarto trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 74.119 unidades vendidas.
No acumulado do ano, as vendas de imóveis no país apresentaram uma diminuição de 3,2% em relação a 2021, chegando a 314.305 unidades vendidas. Mesmo com essa queda, as vendas de 2022 foram as segundas maiores da série histórica da CBIC, ficando atrás apenas do ano anterior. Em termos financeiros, o valor geral das vendas de 2022 atingiu R$ 144 bilhões, representando um aumento de 9,6% em comparação com 2021.
Em relação ao estoque de imóveis disponível para vendas no final de 2022, a CBIC registrou um total de 283.291 unidades, o que representa uma redução de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os dados refletem um cenário desafiador para o mercado imobiliário, com quedas tanto nos lançamentos quanto nas vendas de imóveis residenciais. Apesar disso, é importante ressaltar que os números de 2022 ainda se mantiveram em patamares elevados em comparação com anos anteriores, o que pode ser um sinal de estabilidade no setor.
É fundamental acompanhar de perto a evolução do mercado imobiliário nos próximos meses para compreender os impactos das oscilações e traçar estratégias assertivas para os investidores e construtoras do setor.
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Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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