Tapetes: Elementos Essenciais na Arquitetura de Interiores
Os tapetes são muito mais do que meros adornos nas salas e dormitórios. Eles são responsáveis por adicionar personalidade, estilo e uma sensação única de conforto aos ambientes. Independentemente de serem lisos, listrados, geométricos, neutros ou coloridos, cada tapete ocupa um lugar especial dentro do projeto arquitetônico, influenciando a atmosfera do espaço.
Foto: Xavier Neto
A arquiteta Claudia Passarini, sócia da Paiva e Passarini Arquitetura, destaca que, além de embelezar, os tapetes desempenham funções práticas. “Eles absorvem ruídos e ajudam a delimitar ambientes integrados. Em salas de estar, criam uma base aconchegante para os móveis e, nos dormitórios, proporcionam um toque suave aos pés logo ao levantarmos da cama”, explica.
Dicas para Escolher o Tapete Ideal
A seleção do tapete ideal envolve diversos fatores, como formato, cores, material e tamanho. As arquitetas Claudia e Vanessa compartilham algumas dicas práticas para ajudar nesse processo.
Formato
O formato do tapete é uma das primeiras considerações a serem feitas. Tapetes retangulares são os mais populares, pois são versáteis e encontrados em uma variedade de tamanhos. As arquiteta Vanessa Paiva ressalta que “as versões mais alongadas ajudam a delimitar espaços sem comprometer a circulação.”
Por outro lado, modelos redondos são perfeitos para adicionar leveza e fluidez ao décor, ideais para halls de entrada e quartos infantis. Tapetes quadrados são mais ousados e podem ser usados como destaque em arranjos junto a tapetes retangulares.
Foto: Xavier Neto
Cores
A escolha das cores também é crucial. Tons claros são ideais para ambientes pequenos, pois criam uma sensação de amplitude, enquanto cores mais escuras trazem sofisticação a espaços maiores. Claudia sugere equilibrar os tons: “Um tapete escuro pode contrastar bem com móveis de cores neutras, e um tapete claro combina melhor com elementos mais vibrantes na decoração.”
Caso o tapete deva ser o destaque do ambiente, cores e estampas intensas são recomendadas. Para uma abordagem mais discreta, os tons neutros são sempre uma boa opção.
Foto: Xavier Neto
Material
O material do tapete também é um fator importante a ser considerado, não apenas pela estética, mas também pelas suas características funcionais. Em regiões quentes, tapetes felpudos podem ser desconfortáveis, enquanto em clima frio, materiais como palha e sisal não oferecem aquecimento.
Cada material tem suas particularidades: a lã é confortável, mas requer manutenção frequente, e o sisal é resistente, ideal para áreas de alta circulação. Claudia e Vanessa recomendam priorizar materiais duráveis e fáceis de limpar, especialmente em lares com crianças e animais de estimação.
Foto: Xavier Neto
Tamanho
Por fim, o tamanho do tapete deve ser definido com base nas áreas disponíveis e na disposição dos móveis. Na sala de estar, a sugestão é que o tapete fique parcialmente sob o sofá, estendendo-se pelo menos 20 cm de cada lado. “Isso ajuda a criar uma percepção de amplitude”, afirma Vanessa.
Na sala de jantar, recomenda-se que o tapete tenha uma sobra de 70 cm a 1 metro em volta da mesa para que as cadeiras possam ser puxadas confortavelmente. No quarto, o ideal é que o tapete comece na metade da cama e se estenda cerca de 70 cm para os lados e para frente.
Foto: Xavier Neto
Conclusão
A escolha do tapete ideal envolve considerações importantes sobre formato, cor, material e tamanho. Esses elementos não apenas embelezam o ambiente, mas também proporcionam função e conforto. Ao integrar essas dicas ao seu processo de seleção, você poderá encontrar o tapete perfeito para harmonizar e dar vida ao seu espaço.
Leia a matéria na integra em: Viva Decora
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