Assassinato de Advogado em Frente à OAB Agita o Cenário Jurídico

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi brutalmente assassinado com 11 tiros na tarde desta segunda-feira (22), em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), localizada no Centro da capital fluminense. Crespo estava envolvido em uma disputa judicial pela posse de uma luxuosa mansão em Angra dos Reis, situada na bela Costa Verde do Rio, atuando ao lado do jogador Richarlison e seus sócios, contra o advogado Willer Tomaz.

De acordo com informações do portal Metrópoles, Willer Tomaz representa a WT Administração de Imóveis e Bens, na qual Rodrigo Crespo assumiu o caso após a saída do advogado Luis Felipe Salomão, filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Metrópoles tentou confirmar diretamente com Willer Tomaz a participação de Rodrigo Crespo como advogado da WT na causa, mas Tomaz negou a informação. Em um e-mail enviado ao jornalista, foi anexada uma imagem do processo obtida junto ao Tribunal de Justiça, onde Crespo aparece listado como representante da empresa em um dos processos da contenda judicial.

Em resposta, Willer Tomaz divulgou uma nota esclarecendo que Rodrigo Crespo “era associado do escritório do Dr. Vandeler Lima, tendo sido substabelecido por ele. Não tem um ato dele no processo e sequer conhecia a causa ou a pessoa”, segundo imagens veiculadas pelo Metrópoles.

O Crime: Execução a Queima-Roupa

Rodrigo Marinho Crespo era sócio do escritório Marinho e Lima Advogados, fundado em 2015 e situado nas proximidades da OAB. Especializado em Direito Civil Empresarial, o escritório tem um foco em Contratos e Direito Processual Civil.

Relatos de testemunhas indicam que os assassinos, encapuzados, chamaram Rodrigo pelo nome antes de realizar os disparos. A perícia, que chegou ao local, encontrou 11 cápsulas de bala, enquanto nada foi subtraído do advogado, o que reforça a hipótese de execução. O caso vem sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.